quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Crise de 29

Após a primeira guerra mundial (1918), os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, os EUA também eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão...
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava crescendo causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life” (Modo de Vida Americano). O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.
A década de 20 ficou conhecida como os “Loucos Anos 20”. O consumo aumentou, a indústria criava, a todo instante, bens de consumo, clubes e boates viviam cheios e o cinema tornou-se uma grande diversão.
Os anos 20 foram realmente uma grande festa! Nessa época, as ações estavam valorizadas por causa da euforia econômica. Esse crescimento econômico (também conhecido como o “Grande Boom”) era artificial e aparente, portanto logo se desfez.
De 1920 até 1929, os americanos iludidos com essa prosperidade aparente, compraram várias ações em diversas empresas, até que no dia 24 de outubro de 1929, começou a pior crise econômica da história do capitalismo.
Vários fatores causaram essa crise:
- Superprodução agrícola: formou-se um excedente de produção agrícola nos EUA, principalmente de trigo, que não encontrava comprador, interna ou externamente.
- Diminuição do consumo: a indústria americana cresceu muito; porém, o poder aquisitivo da população não acompanhava esse crescimento. Aumentava o número de indústrias e diminuía o de compradores. Em pouco tempo, várias delas faliram.
- Livre Mercado: cada empresário fazia o que queria e ninguém se metia.
- Quebra da Bolsa de Nova York: de 1920 a 1929, os americanos compraram ações de diversas empresas. De repente o valor das ações começou a cair. Os investidores quiseram vender as ações, mas ninguém queria comprar. Esse quadro desastroso culminou na famosa “Quinta-Feira Negra” (24/10/1929 – dia que a Bolsa sofreu a maior baixa da história).
Se o valor das ações de uma empresa está desabando, o empresário tem medo de investir capital nessa empresa. Se ele investe menos, produzirá menos; se produz menos, então, não há motivo para tantos empregados, o que levará o empresário a demitir o pessoal.
Muitos empresários não sobreviveram à crise e foram à falência, assim como vários bancos que emprestaram dinheiro não receberam de volta o empréstimo e faliram também.
A quebra da bolsa trouxe medo, desemprego e falência. Milionários descobriram, de uma hora para outra, que não tinham mais nada e por causa disso alguns se suicidaram. O número de mendigos aumentou.
A quebra da bolsa afetou o mundo inteiro, pois a economia norte-americana era a alavanca do capitalismo mundial. Para termos uma ideia, logo após a quebra da bolsa de Nova York, as bolsas de Londres, Berlin e Tóquio também quebraram.
A crise fez com que os EUA importassem menos de outros países, como consequência os outros países que exportavam para os EUA, agora estavam com as mercadorias encalhadas e, automaticamente, entravam na crise.
Em 1930, a crise se agravou. Em 1933, Roosevelt foi eleito presidente dos EUA e elaborou um plano chamado New Deal. O Estado passou a vigiar o mercado, disciplinando os empresários, corrigindo os investimentos arriscados e fiscalizando as especulações nas bolsas de valores.
Outra medida foi à criação de um programa de obras públicas. O governo americano criou empresas estatais e construiu estradas, praças, canais de irrigação, escolas, aeroportos, portos e habitações populares. Com isso, as fábricas voltaram a produzir e vender suas mercadorias. O desemprego também diminuiu. Além disso, o New Deal criou leis sociais que protegiam os trabalhadores e os desempregados.
Para acabar com a superprodução, o governo aplicava medidas radicais que não foram aceitas por muitas pessoas: comprava e queimava estoques de cereais, ou então, pagava aos agricultores para que não produzissem.
O New Deal alcançou bons resultados para a economia norte-americana.
Essa terrível crise que atravessou a década ficou conhecida como Grande Depressão.
Os efeitos econômicos da depressão de 30 só foram superados com o inicio da Segunda Guerra Mundial, quando o Estado tomou conta de fato sobre a economia ajudando a ampliar as exportações. A guerra foi então, uma saída natural para a crise do sistema capitalista.
Na década de 30, ocorreu a chamada “Política de Agressão (dos regimes totalitários – Alemanha, Itália e Japão) e Apaziguamento das Democracias Liberais (Inglaterra e França)”.
A política de agressão culminou em 1939 quando a Alemanha nazista invadiu a Polônia dando por iniciada a Segunda Grande Guerra.



Fascismo

Fascismo é a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial). É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.
De modo geral o fascismo é identificado como o regime implantado por Benito Mussolini  na Itália no período do pós-guerra. Contudo, ainda que a Itália seja o berço dessa ideologia, a Europa viveu sob ameaça de expansão deste regime durante toda a década de 1930. O fenômeno fascista estendeu-se para outros países europeus como Espanha (Francisco Franco), Portugal (Salazar), entre outros.
Os italianos eram um povo que possuía um extremo sentimento de nacionalismo. Sua identidade enquanto nação era determinada pela unidade de raça, língua, cultura e território. Este sentimento de nacionalidade foi profundamente atingido – no período do pós-guerra – pelo não cumprimento integral das promessas por parte dos Aliados da guerra. A I Guerra Mundial trouxera consequências desastrosas para a Itália, o país encontrava destroçado e os Aliados recusaram-se a cumprir os acordos feitos. Os italianos sentiram-se humilhados e foi deste sentimento de nacionalismo ferido que se estruturou na Itália o regime fascista.
Em meio às agitações do período, provocadas pela profunda crise econômica que a Itália vivia – situação que se agravava pelas greves e manifestações de trabalhadores insatisfeitos – Benito Mussolini, antigo agitador social, é convocado para chefiar o país. Encarregado de organizar um novo gabinete Mussolini dissolveu partidos de oposição e assumiu o comando do país.

Apesar de ter origem oficialmente em 1919, o fascismo torna-se conhecido a partir de 1922, quando Mussolini chega ao poder. Um mês depois de assumir o comando do estado italiano, o Parlamento lhe concederia plenos poderes enquanto governo. Benito Mussolini baseou o Estado fascista no corporativismo, no intervencionismo econômico por parte do Estado e também no expansionismo militarista. Mussolini permaneceu no poder até 1943. Foram, portanto, 21 anos de governo sob o regime fascista, resumido por Benito Mussolini da seguinte forma: “Tudo para o Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”.


Como o Japão se reergueu após a 2ª Guerra Mundial

Durante alguns anos após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, a economia da nação ficou quase totalmente paralisada em virtude da destruição causada pela guerra, com uma séria escassez de alimentos, uma inflação descontrolada e um agressivo mercado negro. A nação perdeu todos os seus territórios de além-mar e a população ultrapassou a marca dos 80 milhões de habitantes, com o acréscimo de cerca de seis milhões de repatriados do exterior. Fábricas foram destruídas pelo fogo dos ataques aéreos. A demanda interna caíra com a cessação das encomendas militares e o comércio exterior era restrito pelas forças de ocupação. Mas o povo japonês começou a reconstruir a economia devastada pela guerra, auxiliado no início pela ajuda à reabilitação dos Estados Unidos. Em 1951, o Produto Nacional Bruto foi recuperado ao nível de 1934-36. O crescimento populacional inibiu a recuperação da renda per capita da nação, mas em 1954 esse indicador também recobrou o nível de 1934-36 em termos reais. O pessoal militar desmobilizado e os civis desconvocados juntaram-se ao mercado de trabalho proporcionando uma larga oferta de trabalhadores para a reconstrução econômica no início do período do pós-guerra.

Várias reformas sociais realizadas após a guerra ajudaram a moldar uma estrutura básica para o subsequente desenvolvimento econômico. A desmilitarização do pós-guerra e a proibição de rearmamento estabelecidas pela nova Constituição eliminaram o pesado ônus provocado pelos gastos militares sobre os recursos econômicos da nação. A dissolução dos Zaibatsu (enormes monopólios empresariais) libertou as forças da livre concorrência, e a propriedade da terra cultivável foi redistribuída em grande quantidade entre os antigos arrendatários agricultores, dando-se a eles novos incentivos para a melhoria de seus lotes. Também foram removidos os obstáculos às atividades sindicais, tendo como resultado o fato de a segurança de emprego dos trabalhadores tornar-se mais protegida e abriu-se o caminho para o aumento constante dos níveis salariais.

Com o 'sistema de produção prioritária', deu-se ênfase ao aumento da produção do carvão e do aço, os dois principais focos do esforço industrial do país. A elevação da produção do aço estabeleceu a base para uma decolagem global da produção, caracterizando um impulso no investimento de capital, sustentado pela recuperação do consumo. Em seguida, a produção foi incrementada não apenas nas indústrias de base, tais como a do aço e dos produtos químicos, mas também em novas indústrias produtoras de vens de consumo, tais como as de aparelhos de televisão e de automóveis.

Rápido Crescimento Econômico

A economia japonesa continuou a expandir-se rapidamente de meados dos anos 50 até a década de 1960, tendo sofrido apenas duas breves recessões, em 1962 e em 1965. A taxa média de crescimento anual esteve próxima dos 11% em termos reais, durante a década de 1960. Compare-se isto com os 4,6% da República Federal da Alemanha e os 4,3% dos Estados Unidos, no período de 1960 a 1972. E essa taxa também ficou bem acima do dobro da média da taxa de crescimento do próprio Japão de antes da guerra, que era cerca de 4% ao ano

O Brasil na 2ª Guerra Mundial

No dia 1º de setembro de 1939, as forças nazistas alemãs de Adolf Hitler invadiram a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. O Brasil passou a participar do conflito a partir de 1942. Na época, o presidente da República era Getúlio Vargas.
A princípio, a posição brasileira foi de neutralidade. Depois de alguns ataques a navios brasileiros, Getúlio Vargas decidiu entrar em acordo com o presidente americano Roosevelt para a participação do país na Guerra.
Embora a história dos pracinhas - diminutivo de praça, que é soldado - seja ainda pouco comentada no Brasil, Marcus Firmino Santiago da Silva, coordenador do curso de Direito da Escola Superior Professor Paulo Martins, do Distrito Federal, e estudioso sobre a Segunda Guerra, afirma que a participação brasileira foi muito importante. "O apoio do Brasil foi disputado na Segunda Guerra. De forma um pouco velada por parte dos países do eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de maneira clara pelos aliados, especialmente os norte-americanos, além da Inglaterra e da França", afirma.
O primeiro grupo de militares brasileiros chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil ajudou os norte-americanos na libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do exército alemão. Nosso país enviou cerca de 25 mil homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB), e 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os pracinhas conseguem vitórias importantes contra os alemães, tomando cidades e regiões estratégicas que estavam no poder destes, como o Monte Castelo, Turim, Montese, entre outras. Mais de 14 mil alemães se renderam aos brasileiros, que também ficaram com despojos como milhares de cavalos, carros e munição.
A ação dos pracinhas não foi fácil por vários motivos. O primeiro, porque o treinamento recebido no Brasil e nos Estados Unidos não era muito próximo à realidade da guerra que encontraram. Os soldados não estavam habituados ao clima frio dos montes Apeninos, que atravessam a Itália e nem acostumados a lutar em local montanhoso. Só na batalha do Monte Castelo, houve mais de 400 baixas entre os brasileiros.
"Além disso, foi fundamental para o esforço de guerra a cessão de bases navais e aéreas no território brasileiro. Um desses locais que teve participação decisiva foi Natal, no Rio Grande do Norte", afirma o professor. A capital potiguar serviu como local para abastecimento dos aviões de guerra americanos e base naval antissubmarinos. Com o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a FEB foi desfeita em 1946.




quinta-feira, 6 de junho de 2013

Raça Ariana

    É um conceito surgido no século 19 e que hoje está completamente desacreditado. "A raça ariana seria supostamente a linhagem ‘mais pura’ dos seres humanos, constituída apenas por indivíduos altos, fortes, claros e inteligentes, representando assim, de acordo com critérios arbitrários, uma raça superior às demais", afirma o biólogo Danilo Vicensotto, da Universidade de São Paulo (USP). A palavra "ariano" deriva de arya ("nobre", em sânscrito) e serviu para denominar um povo de origem controversa. "Na verdade, os arianos não são uma raça, e sim um grupo lingüístico, mais conhecido como indo-europeu", diz o historiador Robert Rozett, da biblioteca Yad Vashem, em Israel.
    Em meados do século 19, o diplomata e escritor francês conde de Gobineau propôs o conceito de "raça ariana", defendendo a superioridade dos brancos sobre negros, amarelos e semitas.
Gobineau classificava como "arianos" os povos nórdicos e germânicos, que para ele representavam o ápice da civilização, sendo responsáveis por todo o progresso da humanidade ao longo da história. As idéias do conde francês tiveram aceitação na Europa da época, em especial entre intelectuais alemães. Na Alemanha do século 20, o conceito foi assimilado pelo Partido Nazista e por seu líder Adolf Hitler, servindo de base para a política de extermínio de judeus e de outros "povos não-arianos".       Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), porém, o conceito de Gobineau foi totalmente repudiado pelos antropólogos. "No campo biológico, as supostas qualidades da ‘raça ariana’ não fazem sentido. O próprio conceito de raça é equivocado. No século 19, acreditava-se que os seres humanos poderiam ser classificados em raças de acordo com sua característica física, mas na verdade o conceito de raça não pode ser aplicado aos humanos", afirma Danilo.

Imagens Hitler

 

 
 
 



Significado da Suástica.

Cruz Gamada (Suástica): A suástica representa a energia do cosmo em movimento, o que lhe confere dois sentidos distintos: o destrógiro, onde seus "braços" movem-se para a direita e representam o movimento evolutivo do universo, e o sinistrógiro, onde ao mover-se para a esquerda nos remete a uma dinâmica involutiva. No século passado, essa cruz adquiriu má reputação ao ser associada ao movimento político-ideológico do nazismo.

A Cruz gamada é um símbolo místico encontrado em diversas culturas em diferentes tempos, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus. Em diversas culturas é um símbolo basicamente relacionado com boa sorte.

A cruz gamada é também conhecida como Suástica.
Hitler adotou a suástica como símbolo do partido nazista por ela parecer com uma engrenagem, com o intuito de querer passar a idéia de que ocorreria uma nova revolução industrial na Alemanha, porém isto não aconteceu e hoje a suástica só é lembrada como símbolo nazista e relacionada ao holocausto.
A cruz gamada se tornou um tabu, em muitos países sua exibição é um crime, inclusive aqui no país, e seus outros significados foram totalmente esquecidos, até porque a mídia só lembra-se de difundi-la como símbolo do partido nazista.

Devemos quebrar este tabu, a cruz gamada pode ter sido chamada de suástica, pode ter sido símbolo do partido nazista e ser usada por neonazistas, mas, além disso, é um símbolo importante para diversas culturas, devemos deixar de lado a visão sensacionalista da mídia e lembrar-se do que realmente significa a cruz gamada basicamente : boa sorte.


Adolf Hitler

Adolf Hitler, ditador alemão, nasceu em 1889 na Áustria. Filho de Alois Hitler e Klara Poezl, alistou-se voluntariamente no exército bávaro no começo da Primeira Guerra Mundial. Tornou-se cabo e ganhou duas vezes a Cruz de Ferro por bravura.

Depois da desmobilização do exército, Hitler associou-se a um pequeno grupo nacionalista, o Partido dos Trabalhadores Alemães, que mais tarde se tornou o Partido Nacional-Socialista Alemão (nazista).

Em 1921, tornou-se líder dos nazistas e, dois anos mais tarde, organizou uma malograda insurreição, o "putsch" de Munique. Durante os meses que passou na prisão com Rudolph Hess, Hitler ditou o "Mein Kampf" (Minha Luta), um manifesto político no qual detalhou a necessidade alemã de se rearmar, empenhar-se na auto-suficiência econômica, suprimir o sindicalismo e o comunismo, e exterminar a minoria judaica.

Em 1929, ganhou um grande fluxo de adeptos, de forma que, ajudado pela violência contra inimigos políticos, seu partido floresceu. Após o fracasso de sucessivos chanceleres, o presidente Hindenburg indicou Hitler como chefe do governo (1933).

Hitler criou uma ditadura unipartidária e no ano seguinte eliminou seus rivais na "noite das facas longas". Com a morte de Hindenburg, ele assumiu o título de presidente do Reich Alemão. Começou então o rearmamento, ferindo o Tratado de Versalhes, reocupou a Renânia em 1936 e deu os primeiros passos para sua pretendida expansão do Terceiro Reich: a anexação com a Áustria em 1938 e a tomada da antiga Tchecoslováquia.

O ditador firmou o pacto de não-agressão nazi-soviético com Stalin,  a fim de invadir a Polônia, mas quebrou-o ao atacar a Rússia em 1941. A invasão à Polônia precipitou a Segunda Guerra Mundial.

Hitler seguia táticas "intuitivas", indo contra conselhos de especialistas militares, e no princípio obteve vitórias maciças. Em 1941, assumiu o controle direto das forças armadas. Como o curso da guerra mostrou-se desfavorável à Alemanha, decidiu intensificar o assassinato em massa, que culminou com o holocausto judeu.

Conhecido como um dos piores massacres da história da humanidade, o holocausto -termo utilizado para descrever a tentativa de extermínio dos judeus na Europa nazista- teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945, quando as tropas soviéticas, aliadas ao Reino Unido, Estados Unidos e França na Segunda Guerra Mundial, invadiram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, em Oswiecim (sul da Polônia). No local, o mais conhecido campo de concentração mantido pela Alemanha nazista, entre 1,1 e 1,5 milhão de pessoas (em sua maioria judeus) morreram nas câmaras de gás, de fome ou por doenças.

Ainda em 1945, quando o exército soviético entrou em Berlim, Hitler se casou com a amante, Eva Braun. Há evidências de que os dois cometeram suicídio e tiveram seus corpos queimados em um abrigo subterrâneo em 1945.

terça-feira, 28 de maio de 2013

♥ Questões :

•Como era a situação da Rússia antes do conflito de 1917?

-o poder do tzar era absoluto
-nao havia parlamento nem constituiçao
-a imprensa era censurada
-nao havia partidos politicos
-greves e passeatas eram proibidas
-a base de apoio do tzar eram os nobres latifundiarios e as forças armadas
-o povo passava fome e nao tinha terra para trabalhar nem perspectiva alguma de nada, em um pais onde o inverno chega a 40 abaixo de zero
-os operarios viviam no mais completo abandono social, sem nenhum tipo de direito.

•Explique a Revolução de Outubro .

A Revolução Russa de outubro de 1917
Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.

Qual a participação da Rússia na primeira Guerra Mundial ?
 Em 1914, a Rússia entrou na 1ª Guerra Mundial ao lado da Tríplice Entente, e foram mobilizados 13 milhões de soldados. O exército russo, não contando com modernos equipamentos e armas, sofria pesadas derrotas e deserções.
  Foi um plano econômico instituído por Lenin em março de 1921, que permitiu a adoção de medidas capitalistas como o incentivo à propriedade privada para recuperar a economia soviética, estagnada devido ao comunismo de guerra.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Video sobre a Revolução Russa

 
 
 
 
 
 

Revolução Russa de 1917

 Revolução Russa de 1917

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, que durou até 1991.
No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.
No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.
Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

A Revolução compreendeu duas fases distintas:

  • A Revolução de Fevereiro de 1917(março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.

Czar da Rússia Nicolau II
  • A Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.

1º presidente do Partido Bolchevique e líder da União Soviética Vladmir Ilitch Ulianov
Lênin

Questões do Czar Alexandre III


Questões:


1) Quem foram os pais de Alexandre III?

2) Onde nasceu Alexandre III?

3) Quando foi a coroação de Alexandre III?

4) Em que ano Czar Alexandre III faleceu?

5) Durante seu reinado, Alexandre III entrou em guerras?

6) Em que ano o irmão de Alexandre III, Alexandre Uliánov, foi condenado a morte?

7) Que leis a administração de Alexandre III aprovou?

terça-feira, 14 de maio de 2013

Czar Alexandre III

   
     Alexandre nasceu em São Petersburgo, sendo o segundo filho do Czar Alexandre II da Rússia  e da sua esposa Maria Alexandrovna.
Em personalidade tinha muito poucas semelhanças com o seu pai de coração mole e liberal e ainda menos com o seu tio-avô Alexandre I, conhecido por ser requintado, filosófico, sentimental e gracioso. De fato, Alexandre orgulhava-se do fato de ser feito da mesma textura forte que caracterizava a maioria dos seus súditos. A sua honestidade cega, modos abruptos temperados por vezes de mau-humor, encaixavam-se perfeitamente na sua estatura gigantesca. Alexandre era também conhecido pela sua grande força física. A sua educação não foi dada no sentido de suavizar estas características.
Talvez o testemunho do artista Alexandre Benois descreva bem a personalidade de Alexandre III: "Depois de uma atuação do ballet "Czar Kandav" no Teatro de Mariinsky, vi pela primeira vez o imperador. Fiquei impressionado com o seu tamanho e, embora fosse desajeitado e pesado, continuava a ser uma figura poderosa. De fato, havia nele algo de "muzhik" (camponês russo). A expressão dos seus olhos brilhantes também me impressionou. Enquanto ele passava por onde eu estava, levantou a cabeça por um segundo e, até hoje, recordo-me do que senti quando os nossos olhos se cruzaram. Era um olhar frio como o aço, no qual havia algo ameaçador, até assustador e atingiu-me como um golpe. Um olhar do czar! O olhar de um homem que estava acima de todos os outros, mas que carregava um fardo monstruoso e vivia cada minuto com medo pela sua vida e pela vida de todos os que lhe eram queridos. Em anos posteriores encontrei-me com o imperador várias vezes e não me senti nem um pouco tímido. Em certas ocasiões o czar Alexandre III chegava a ser gentil, simples e até… caseiro."
  
     Durante os primeiros vinte anos da sua vida, Alexandre tinha poucas perspectivas para suceder ao trono russo, uma vez que tinha um irmão mais velho (o Czarevich Nicolau Alexandrovich da Rússia) que parecia ter uma saúde e textura fortes. Mesmo quando o seu irmão mostrou os primeiros sinais de que a sua saúde se estava a deteriorar, a possibilidade de que o herdeiro poderia morrer nunca foi levada a sério. Nicolau ficou noivo da gentil princesa Dagmar da Dinamarca em 1864.
Sob estas circunstâncias, os maiores esforços de educação foram dirigidos para Nicolau e Alexandre recebeu apenas a formação básica dada a um grão-duque da época, que não ia além de uma educação secundária com uma formação básica em línguas como o Francês, o inglês e o alemão e muita prática militar.
       Durante o seu reinado, Alexandre III nunca entrou em guerras. No entanto, não era um defensor da paz a qualquer preço. Acreditava apenas que a melhor forma de evitar uma guerra era estar bem preparado para ela. Apesar de não se esquecer da traição de Bismark à Rússia, preferiu não cortar completamente relações com a Alemanha e chegou mesmo a fazer parte da Liga dos Imperadores.
 Alexandre Uliánov – irmão mais velho de Lenin – ainda com 21 anos, um estudante em São Petersburgo, envolveu-se no grupo terrorista Pervomartovtsi e foi um dos cúmplices numa das muitas tentativas de assassinar o Czar Alexandre III da Rússia. Foi condenado à morte em 1887. Isto teria grandes consequências para o irmão que se radicalizaria nos anos seguintes.

       

sábado, 13 de abril de 2013

Video - Resumo . Primeira Guerra Mundial


Questões sobre a primeira guerra mundial.


1. Qual das alternativas abaixo apresenta uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial?
A - A influência dos Estados Unidos na política econômica europeia no início do século XX.
B - O descontentamento da Itália e Alemanha com a divisão de territórios na África e Ásia no processo de Neocolonialismo (século XIX).
C - A união política, econômica e militar entre Alemanha e Grã-Bretanha.
D - O processo de globalização econômica e a formação da União Europeia no final do século XIX.
__________________________________
2. Qual foi o estopim (fato que deu início) da Primeira Guerra Mundial?
A - A invasão da Polônia pelo exército alemão.
B - A formação do bloco militar composto por Alemanha, Itália e França.
C - O assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do Império Austro-Húngaro.
D - A disputa por território no continente americano, principalmente entre Alemanha e Itália.
__________________________________
3. Qual alternativa apresenta a composição correta dos blocos militares, formados antes da Primeira Guerra Mundial:
A - Tríplice Aliança (Espanha Itália e Alemanha) e Tríplice Entente (Estados Unidos, França e Japão)
B - Tríplice Aliança (Rússia, Alemanha e Itália) e Tríplice Entente (Japão, Alemanha e Grã-Bretanha)
C - Tríplice Aliança (França, Alemanha e Rússia) e Tríplice Entente (Portugal, França e Estados Unidos)
D - Tríplice Aliança (Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha) e Tríplice Entente (Rússia, Reino Unido e França)
__________________________________
4. Qual alternativa descreve de forma correta a participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial?
A - O Brasil participou enviando medicamentos e equipes de assistência médica para ajudar os feridos da Tríplice EntenteTambém realizou missões de patrulhamento no Oceano Atlântico, utilizando embarcações militares. 
B - O Brasil enviou soldados, veículos militares, armamentos e munições, atuando diretamente nos campos de batalha da Europa.
C - O Brasil ficou neutro durante todo o conflito.
D - O Brasil enviou soldados para ajudar na composição das forças militares da Tríplice Aliança.
__________________________________
5. Sobre o fim da Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que:
A - Os países da Tríplice Aliança venceram o conflito e retomaram o controle de diversos territórios na Europa, Ásia e África.
B - Embora derrotados, Alemanha e Império Austro-Húngaro não sofreram punições e restrições militares.
C - Os países da Tríplice Aliança saíram derrotados e foram forçados a assinarem o Tratado de Versalhes, que impôs severas punições e restrições aos derrotados, principalmente à Alemanha.
D - Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, os países da Tríplice Entente, principalmente Rússia e Grã-Bretanha, sofreram com uma forte crise econômica nas três décadas seguintes.

Questões sobre neocolonialismo.

1 ) IDENTIFIQUE 4 causas que motivaram o Neocolonialismo sobre África e Ásia.


2)Quais eram as justificativas ideológicas dos europeus para a dominação sobre os
povos africanos e asiáticos no século XIX?
3)O que foi o neocolonialismo ?
4)Quais as consequências do neocolonialismo ?
5)Porque o neocolonialismo gerou guerra ?
6)Quais potencias que participaram no neocolonialismo ?
7)Quais potencias foram mais beneficiadas no neocolonialismo?
8) O darwinismo social foi utilizado como argumento para justificar, no século XIX, o:
 a) Colonialismo.
 b) Imperialismo.
 c) Liberalismo.
 d) Socialismo.
 e) Neoliberalismo.
9)Em que século iniciou o neocolonialismo?

Primeira Guerra Mundial.

O que foi a primeira guerra mundial?


A Primeira Guerra Mundial (também conhecida como Grande Guerra antes de 1939, Guerra das Guerras ou ainda como a Última Guerra Feudal) foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918.

A guerra ocorreu entre a Tríplice Entente (liderada pelo Império Britânico, França, Império Russo (até 1917) e Estados Unidos (a partir de 1917) que derrotou a Tríplice Aliança (liderada pelo Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Turco-Otomano), e causou o colapso de quatro impérios e mudou de forma radical o mapa geo-político da Europa e do Médio Oriente.


As fases dessa guerra:

primeira fase ocorreu de agosto a novembro de 1914 e ficou conhecida como a guerra de movimento, quando a Alemanha realizou ataques agressivos contra a França. Os alemães invadiram a Bélgica, derrotaram os franceses e caminharam rumo a Paris. Logo de imediato, a capital e o governo francês foram transferidos para a cidade de Bordeaux e os franceses conseguiram conter os ataques dos alemães, que recuaram a ofensiva em setembro de 1914.


segunda fase da Primeira Guerra Mundial aconteceu de novembro de 1914 a março de 1918. Essa fase ficou conhecida como a Guerra de posições, época em que ocorreram as maiores estratégias militares (os avanços dos exércitos custavam milhares de vidas). Nesse momento, teve início a chamada guerra de trincheiras, quando os exércitos se enterraram em valas com a finalidade de proteção.

As ofensivas de 1918 se constituíram como a terceira fase da Primeira Guerra Mundial. Novas armas bélicas foram utilizadas no conflito, além do uso de tanques e aviões de caça para bombardeios e também a chegada de um grande contingente de soldados norte-americanos (aproximadamente 1,2 milhão de soldados).
A entrada dos EUA reforçou a capacidade bélica da Entente, entretanto a saída da Rússia possibilitou a invasão da Itália e da França pela Alemanha. Mas a força bélica da Tríplice Entente conseguiu vitórias fundamentais sobre a Tríplice Aliança em territórios franceses.
No final de 1918, a Alemanha não tinha mais possibilidade de vencer a guerra e a população alemã forçou o imperador Guilherme II a abdicar do trono. Posteriormente foi instalada a república na Alemanha e decretada a sua derrota militar. A Primeira Guerra Mundial matou cerca de 8 milhões de pessoas e incapacitou aproximadamente 20 milhões.

As consequências da primeira guerra mundial :

Consequências da Primeira Guerra Mundial 65 milhões de soldados foram mobilizados para o combate, jovens comuns, pois as elites não participavam da parte suja da guerra; 9 milhões de mortos e cerca de 20 milhões de feridos; Três impérios caíram: Alemão, Austro-Húngaro e Turco-Otomano; Novas superpotências surgiram: EUA e Japão; A Rússia realizou a Revolução Socialista (marco histórico); O mundo vive uma revolução tecnológica para a guerra: trens mais velozes, navios, submarinos, aviões, armas mais potentes (quantidade de mortes por minuto)...; As mulheres ganharam mais espaço (Europa), já que os homens estavam nas batalhas. A substituição do trabalho masculino pelo feminino levou à reivindicação de direitos iguais pela classe feminina; A indústria bélica (que já vinha crescendo muito após a Revolução Industrial) deu um salto e acabou levando os países portadores de maior tecnologia a um desenvolvimento estimulado pelos conflitos armados. A Primeira Grande Guerra mudou o centro econômico do mundo, da Europa para a América do Norte; A Europa devastada pela guerra, abria espaço para ações socialistas vindas do proletariado, classe surgida com o desenvolvimento industrial e que tomou o poder na Rússia. O medo das elites em perder o poder para o povo e a depressão econômica pós-guerra levaram à formação de governos autoritários e ao surgimento do nazi-fascismo.




quinta-feira, 21 de março de 2013

Imagens Da Partilha Da Ásia e Oceania



Partilha Da Africa

Partilha Da Africa

 

O que Foi a Partilha Da Africa .

Resumo:

 
Foi a divisão de territórios da África durante o imperialismo europeu do século XIX e XX. Os países (principalmente França, Inglaterra..), em busca de territórios, mercado, matéria prima e simplesmente para atrapalhar o progresso de outros países no CApitalismo, conquistavam e criavam colônias e zonas de influência em várias regiões do globo - principalmente África e Ásia.
O Imperialismo na África não foi diferente dos outros: desprezou as diferenças regionais, explorou indiscrinadamente os recursos,
etc.
Enfim o custo social e econômico dos territórios ocupados foi altíssimo. Os índices de desenvolvimento( fracos), Estados mal organizados e desvinculados de suas raízes históricas africanas, é conhecido.





 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Neocolonialismo

NEOCOLONIALISMO

Na segunda metade do século XIX, as nações industrializadas da Europa – Inglaterra,França, Alemanha, Bélgica e Itália –precisavam, cada vez mais de matérias primas e de fontes de energia primas para suprir suas indústrias. Além disso, era necessário encontrar mercados consumidores para os produtos fabricados. Para “responder” essas necessidades, as potências europeias lançaram-se em busca de novas colônias: foi o NEOCOLONIALISMO.



CAUSAS:
- Carência de matérias-primas e de mercados consumidores, principalmente na Europa em crise.
- Necessidade de expandir o território para acomodar a população excedente.
- Obtenção de locais para investir o capital excedente.
- Necessidade de obter recursos minerais e de controlar novas fontes de energia

JUSTIFICATIVAS:
- Superioridade da raça branca.
- Superioridade tecnológica.
- Missão de espalhar a verdadeira religião (o Cristianismo).
- Darwinismo Social.


( Darwinismo é um conjunto de movimentos e conceitos relacionados às ideias de Transmutação de espécies, selecção natural ou da evolução, incluindo algumas ideias sem conexão com o trabalho de Charles Darwin. )